top of page

Xapuri marca presença em agendas nacionais estratégicas sobre meio ambiente, com prefeito em Belém e vice-prefeito em Brasília

  • Foto do escritor: Prefeitura de Xapuri
    Prefeitura de Xapuri
  • 23 de abr.
  • 4 min de leitura


Nesta semana, Xapuri está em evidência nas duas principais capitais políticas do país em 2025 — Belém, a cidade da COP-30, e Brasília — representada por seu prefeito e vice-prefeito em agendas distintas, porém complementares, que tratam de temas cruciais para o futuro da cidade e da Amazônia: as mudanças climáticas e a gestão sustentável dos resíduos sólidos.


O prefeito Maxsuel Maia está em Belém do Pará, onde nesta quarta-feira, 23, participou do primeiro dia do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Amazônia Legal, evento preparatório para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-30. Convidado em razão da importância histórica e simbólica de Xapuri — berço do líder seringueiro Chico Mendes —, Maxsuel levou à mesa de debates a perspectiva de uma cidade pequena da Amazônia Legal que tem muito a ensinar sobre resistência, preservação ambiental e desenvolvimento com justiça social.


A programação do encontro inclui debates sobre adaptação climática, financiamento de políticas públicas sustentáveis, e inserção das cidades amazônicas na agenda da COP-30. Durante os painéis, o prefeito compartilhou as experiências de Xapuri, mostrando como, mesmo com recursos limitados, o município procura manter viva uma trajetória de proteção à floresta e de valorização das comunidades que dela dependem.


Durante o evento, Maxsuel Maia falou que apesar de ser a terra do líder ambiental Chico Mendes, o município de Xapuri vive contradições, como, em 2023, ter tido a pior qualidade do ar do Brasil. Ele também citou a falta de infraestrutura voltada para áreas básicas relacionadas ao meio ambiente. "Eu sou da cidade de Chico Mendes, mas também de uma cidade que, em 2025, não tem um plano de saneamento viável, não tem um plano de resíduos sólidos viável. E para que a gente avance e saia dessa situação, eu penso que a gente precisa de cooperação técnica para elaborar bons projetos", afirmou.



O prefeito de Xapuri também destacou a necessidade de os municípios de pequeno porte terem acesso aos recursos para aplicar em áreas que impactem na melhoria do clima. "O prefeito Toni [Cunha], de Marabá, se expressou muito bem quando disse que nós temos que interiorizar o debate, e eu complemento dizendo que nós precisamos interiorizar o dinheiro, principalmente, porque os pequenos municípios têm que ter acesso a esses recursos. Que essa seja a COP dos municípios, mas não só dos municípios grandes e desenvolvidos, mas dos municípios pequenos", reforçou.



Para o prefeito Maxsuel Maia, a participação de Xapuri nas discussões que antecedem a COP-30 é mais do que simbólica: é um chamado à responsabilidade histórica e ambiental que o município carrega desde o legado de Chico Mendes.

“Estar em Belém, entre gestores e representantes de toda a Amazônia Legal, é uma oportunidade de reafirmar que Xapuri tem muito a contribuir para o debate global sobre o clima. Somos uma cidade pequena, mas com uma história gigante. A memória de Chico Mendes nos inspira todos os dias a buscar soluções que respeitem a floresta, os povos que dela vivem e a urgência de um novo modelo de desenvolvimento sustentável para o planeta. Não se pode discutir a justiça climática sem discutir a justiça social. E Xapuri é prova viva de que essas duas dimensões caminham juntas.”

Enquanto isso, em Brasília, também nesta quarta, o vice-prefeito Vânio Miranda cumpriu uma agenda de igual relevância: ele representa o município em uma audiência com o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para tratar da estruturação da Parceria Público-Privada (PPP) que visa o manejo e a destinação final de resíduos sólidos urbanos no Acre. A proposta, desenvolvida no âmbito do Consórcio Intermunicipal de Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (CINRESO/AC), tem apoio técnico e financeiro do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS).



De acordo com Vânio Miranda, os avanços na estruturação da gestão de resíduos sólidos no Acre são fundamentais para que a sustentabilidade deixe de ser apenas um discurso e se traduza em políticas públicas concretas e transformadoras.

“A agenda em Brasília reafirma nosso compromisso com o presente e o futuro de Xapuri. A gestão adequada dos resíduos sólidos é um desafio que não pode mais ser adiado. Estamos trabalhando para acabar com os lixões, proteger nossos rios, nossa saúde e criar soluções modernas, integradas e acessíveis para toda a população. Fazer parte dessa construção coletiva com os demais municípios acreanos é um passo essencial para consolidarmos um Acre mais limpo, justo e ambientalmente responsável.”

Antes da reunião com o ministro, o vice-prefeito visitou os gabinetes de parlamentares acreanos em busca de apoio para os projetos ambientais de Xapuri. Ele esteve com os deputados federais Eduardo Veloso e Roberto Duarte, além do senador Márcio Bittar. A comitiva contou ainda com os prefeitos de Brasiléia, Carlinhos do Pelado; de Assis Brasil, Jerry Correia; e de Capixaba, Manoel Maia — todos empenhados em consolidar soluções regionais e sustentáveis para o fim dos lixões e a estruturação de infraestrutura moderna de tratamento de resíduos.



As duas frentes — a política climática em Belém e a gestão de resíduos em Brasília — demonstram o alinhamento da atual gestão com os desafios e as oportunidades que o cenário ambiental impõe aos municípios amazônicos. Mais do que representar Xapuri, prefeito e vice-prefeito atuam para assegurar que a cidade continue sendo exemplo de compromisso com a floresta, com a cidadania e com o futuro.


Confira mais fotos na galeria:



bottom of page